Árvores, sempre elas


Elas estão sempre presentes, sempre me acompanhando, onde quer que eu vá.
Ainda bem, pois dou uma parada no que estiver fazendo para contemplar esse momento arbóreo ( isso existe?). Elas, as árvores, me remetem a um espaço-tempo indefinido, pela escolha de se fincar em solo, mas apontando e crescendo pra cima, como se vislumbrassem o espaço a sua volta, como se dissessem: eu posso subir, voar, me espalhar, ocupar tudo ao meu redor. 
Será que pensam as árvores ?
Será que sonham ?


Não tem como não notar. 
Entre outras, se mostra diferente, simplesmente discretíssima, em clara suavidade, transformando o tempo em fins de tardes agradáveis. Como se curtisse cada sopro de brisa. 



E esta solitária senhora   ?
Ao  por do sol,  ela, tão necessária quanto a própria paisagem ao redor, compondo a cena, sendo a própria cena. 



A beira da estrada, um túmulo com seus fiéis guardiões. 
Belos flamboyants  em flor enternecem as lembranças de quem se foi, transformando  em vida o momento que se contempla.

Comentários

As mais lidas